Governador disse que sua campanha pobre foi ‘a mais difícil de minha vida’
O
governador Ricardo Coutinho (PSB) concedeu entrevista coletiva à
imprensa, na noite deste domingo (26), no hotel Village, localizado na
orla de João Pessoa (PB), para comentar o resultado do segundo turno das
eleições, no qual foi reeleito, e destacou as adversidades enfrentadas
do início da campanha até chegar à vitória.
“Somos madeira de lei que cupim não rói. Enfrentei
inúmeras dificuldades, minha campanha foi extremamente pobre,
diferentemente da do meu adversário. Enfrentamos toda uma articulação de
forças, da sociedade, do poder econômico. Mas, agradeço ao povo
paraibano por ter me dado força para fazer a esta caminhada, que talvez
tenha sido a mais difícil da minha história”, afirmou.
“Foi o sentimento de uma disputa entre o conteúdo e a
embalagem, entre o fazer e o prometer. Mas, o povo da Paraíba chamou
para si o sentimento de fazer a escolha”, acrescentou.
Ricardo também pregou humildade da classe política e
lembrou que em determinados momentos da campanha foi subestimado pelos
adversários. “Diziam que eu não tinha condições de vencer as eleições.
Não podemos subestimar ninguém. Precisamos ter muito cuidado, por que
quem escolhe não somos nós e sim o povo. Tivemos uma vitória bonita, que
consolida uma coisa dentro deste Estado: nenhum de nós somos
imbatíveis”, sustentou.
O governador também acusou a coligação adversária de
cometer vários crimes eleitorais e se queixou da imprensa, que, segundo
ele, não divulgava. “Todos os crimes eleitorais foram cometidos por uma
coligação só e nada era divulgado, mas ultrapassamos isto porque tivemos
uma militância espetacular. Sempre dizia: com uma militância desta não
pedia aqui, nem no Japão”, declarou.
PT e PMDB
Ricardo também destacou a importância da aliança com o
PT e o PSDB e a vitória da presidenta Dilma Rousseff em âmbito
nacional. Segundo ele, ao lado de dois senadores, no caso Vital do Rego
(PMDB) e José Maranhão (PMDB), “a Paraíba terá a oportunidade de manter
uma boa governabilidade e mais diálogo com a presidente Dilma”.
“Não fizemos uma aliança simplesmente para vencer a
eleição, fizemos uma aliança programática com o PT, o PMDB. Essa é uma
aliança mais que eleitoral, temos a obrigação de fazer esta aliança
programática, de governabilidade, de fazer um projeto para que este
Estado possa avançar cada vez mais”, declarou.
Cristiano Teixeira - MaisPB
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